Postagens

Oficinas 2017!

Imagem
O CFLCM também atua desenvolvendo oficinas em espaços educativos. As oficinas “Feminismo pra quê?”” tem como objetivo reunir e sensibilizar estudantes de graduação para uma tomada de consciência de gênero, raça e classe, estimulando um engajamento social. Agora em agosto teremos duas na UESB, campus Itapetinga – Bahia. Confira e se inscreva!! Inscrição  AQUI!

Inscrições para o IV SEMU aqui!!

Carregando…

O IV SEMU vem aí!!

Imagem

Aborto: O diálogo com amor entre visões diferentes é possível

Imagem
A complexa discussão sobre o aborto no Brasil Por Priscila Figueiredo O mês de março foi cheio de presentes para mim, pude participar de três espaços incríveis de discussão sobre questões sociais muito relevantes ligadas à mulher. Foram mesas em que eu representei o LAUDELINA . Dois deles ocorreram no contexto acadêmico (UESB – Itapetinga), um promovido por estudantes e outro pelo meu sindicato, que versaram, dentre outras coisas, sobre o dia internacional da mulher, a violência de gênero e a importância da organização coletiva. O terceiro momento aconteceu ontem. Foi um evento organizado em Eunápolis pela Primeira Igreja Batista e o tema do debate era o Aborto. Que lindo a Igreja se abrir, promover isso e trazer pessoas de fora para assistir e palestrar. Que experiência fantástica. Me sinto tão grata por ter conhecido pessoas tão lindas, que me acolheram tão bem, que possibilitaram uma discussão tão estimulante, com profundidade reflexiva e respeito. Quero compartilhar al

É pela vida das mulheres: A Luta pela autonomia feminina e legalização do aborto.

Imagem
Por Valéria Martins O dia 28 de setembro é o dia de luta pela descriminalização do aborto na América Latina e no Caribe, uma discussão pelos direitos reprodutivos e pela autonomia feminina sobre o seu corpo e sexualidade. Discutir a legalização e descriminalização do aborto no brasil é, antes de mais nada, discutir sobre a vida e morte de milhares de mulheres, sobretudo negras, o que faz com que a tema tenha um viés de gênero e de classe, e a socialização da maternidade enquanto condição feminina imutável. escrevalolaescreva.blogspot.com A situação do aborto no país é uma discussão que vem sendo feita há muito tempo. Calcula-se que a questão está em debate há mais de 20 anos no legislativo e entrou como pauta do movimento feminista nos anos 80. Desde então, alguns debates começam a ocorrer por pressão do movimento feminista e o movimento de mulheres, que não se dizia feminista o suficiente, mas que acreditavam que a questão do aborto no Brasil é uma questão de saúde pública

Feminismo Interseccional: O olhar do CFLCM

Imagem
Por Valéria Martins e Priscila Figueiredo O Movimento político que visa a desconstrução da opressão de gênero e do sexismo não é um molde: existem vários feminismos , e com isso diversas vertentes, perspectivas e modos de se pensar e fazer a luta feminista. Entretanto, é importante entender que o feminismo é um movimento político que versa sobre a desconstrução dos padrões machistas de uma sociedade patriarcal e por conta disso, compreendemos que a sua base politica deve ser antirracista, combatente da LGBTfobia e as diferentes formas de opressão que se interseccionam e recaem sobre os grupos socialmente excluídos. Nesse texto iremos abordar um conceito/vertente do feminismo chamado interseccionalidade e a sua importância para a luta feminista. A Interseccionalidade é um conceito sociológico e também vertente ligada ao feminismo negro, cunhado pela especialista em questões de raça e gênero, Kimberlé Crenshaw , que define o termo como “formas de capturar as consequências da i

Relacionamento abusivo

Imagem
Por: Luara Silva Comecei a ler alguns materiais sobre relacionamento abusivo. Confesso que quis parar na metade da leitura. Porquê? Bom, à medida que você vai lendo e compreendendo a dimensão da situação que você pode estar sendo vítima – sim, porque o culpado pela violência é o agressor, nunca a vítima – seu “inconsciente” diz: PARE! VOCÊ NÃO PODE SE IDENTIFICAR COM ISSO, É LOUCURA. Eu tinha duas opções, continuar lendo e fazer uma autocrítica sobre minhas relações ou continuar cegamente acreditando que era loucura. Optei pela primeira opção, eu precisava entender o porquê algumas pessoas não conseguem sair de um relacionamento abusivo. Mas é importante ressaltar que eu não vivi uma relação abusiva (um pouco confuso né?!). Bom, eu presenciei, convivi 18 anos com um relacionamento abusivo dentro de casa, sim, estou falando da relação dos meus pais. E isso faz tudo tomar uma proporção diferente, na condição de filha o que eu poderia fazer? Quais atitudes eu poderia tomar? A

Cultura do estupro: até quando?

Imagem
*Priscila Figueiredo O ano de 2016 tem sido marcado por intensos debates no âmbito dos direitos humanos, em especial, sobre os direitos das mulheres. Essa efervescência tem sido motivada, dentre outros motivos, pela visibilidade que os casos de violência contra a mulher têm tido, não só no âmbito nacional como local. No que tange aos casos de violência sexual o debate sobre a cultura do estupro tem tido um destaque proeminente. O estupro é uma das formas mais cruéis de violência contra outro ser humano. Ele provoca efeitos devastadores no campo psíquico e físico de suas vítimas. Apesar disso, infelizmente, ele ocorre em demasia na nossa sociedade. Os altos índices de violência, em especial, contra meninas e mulheres, a impunidade dos agressores e a legitimação da ação por parte da sociedade, juntamente com a culpabilização das vítimas pelas agressões sofridas, configuram o que é chamado cultura do estupro . super.abril.com.br O estupro de forma genérica, atualment