*Priscila Figueiredo O ano de 2016 tem sido marcado por intensos debates no âmbito dos direitos humanos, em especial, sobre os direitos das mulheres. Essa efervescência tem sido motivada, dentre outros motivos, pela visibilidade que os casos de violência contra a mulher têm tido, não só no âmbito nacional como local. No que tange aos casos de violência sexual o debate sobre a cultura do estupro tem tido um destaque proeminente. O estupro é uma das formas mais cruéis de violência contra outro ser humano. Ele provoca efeitos devastadores no campo psíquico e físico de suas vítimas. Apesar disso, infelizmente, ele ocorre em demasia na nossa sociedade. Os altos índices de violência, em especial, contra meninas e mulheres, a impunidade dos agressores e a legitimação da ação por parte da sociedade, juntamente com a culpabilização das vítimas pelas agressões sofridas, configuram o que é chamado cultura do estupro . super.abril.com.br O estupro de forma genérica, atualment